10/05/2020 às 03:00 Maternidade Lifestyle

A Maternidade Real na Realidade Atual

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6min de leitura

3 MÃES

uma gestante

uma com aleitamento materno

outra sem 

e seus relatos emocionantes sobre a maternidade real na realidade atual especial dia das mães:

Sobre TRANSFORMAR:  SABER, CONFIAR, ENTREGARAMAR      
Andressa, Mãe da Luiza:

Antes de gerar uma nova vida eu não tinha noção nenhuma de como seria, ainda mais em meio a uma pandemia. Quando visto por fora tudo parece ser muito lindo e calmo, mas é sentindo na pele que vem os desafios te desafiar e por isso me dediquei muito a estudar sobre, ainda mais em tempo de quarentena, principalmente quando se trata do parto e da amamentação que muitas vezes se encontra romantizado por aí. 

Descobri um mundo novo e totalmente diferente do que eu se quer imaginava. Acredito que muitas mães são pegas de surpresas durante a maternidade, ainda mais as de primeira viagem como eu, ao chegar na reta final de uma gravidez e se deparar com esses assuntos sem ter tido uma oportunidade de ajuda e informação, pode tornar tudo mais tenso e dolorido. Sei que cada mãe, cada bebê, cada mente e cada corpo reage de tal forma, com isso o parto normal pode ser mágico assim como uma cesárea, o amamentar pode ser empoderamento assim como um desmame. 

A Luiza chegou para transformar dentro de mim literalmente, no momento que eu mais precisava, ela estava ali, foi uma prova de amor e empatia que eu jamais esperava por sentir, me mudando pra melhor e quando ela conhecer a realidade do mundo aqui de fora, ela que mais precisará de mim. Sendo assim, estou tentando manter a tranquilidade e ter resiliência pro que der e vier por ela no futuro, mesmo sem saber como será daqui pra frente, ela é minha esperança. 

Sobre TRANSBORDAR:DOAR, ACEITAR, CONECTAR

AMARmentar

Tamiris, Mãe do Murilo:

Quando o Murilo nasceu, na minha cabeça, o bebê nascia e já mamava, como se fosse num passe de mágica. E não foi nada disso e sim muito pelo contrário, tanto que as enfermeiras do hospital me ajudavam, me ensinando como deveria ser a pega correta dele, mas mesmo assim não dava certo pelo formato do meu bico e devido a isso teve que ser tomado outras medidas. Confesso que não foi fácil passar por essa situação, ver seu filho tão pequeno e recém vindo ao mundo, ter que tomar complemento para não ficar com fome. Mas mesmo nervosa, procurava manter a calma, afinal tudo era novo, tanto pra mim quanto pra ele. 

Até que vendo minha dificuldade e frustação, o pai do Murilo entrou em contato com uma consultora de aleitamento materno e graças a ela, no hospital ainda mesmo, com técnicas de massagem para a sucção e assim por diante, Murilo mamou pela primeira vez e vem mamando até hoje em livre demanda. Mesmo eu amamentando, no início eu tinha receio que ele rejeitasse o seio, principalmente porque ele gostava de mamar apenas de um lado, mas percebi que é tudo questão de tempo e adaptação que aos poucos evolui e assim aconteceu com ele mamando nos dois lados depois e a minha produção de leite aumentando. Tanto que ele nasceu tão leve que agora com 4 meses, é só elogios por parte do pediatra, pois adquiriu bom peso e está muito forte e saudável. Por isso valeu a pena investir e não desistir tão cedo da amamentação.

Diante disso veio o Covid-19, você nunca imagina que vai passar por isso, até estar por perto. Os cuidados tornam-se redobrados e não falo nem por mim, mas sim pelo Murilo. Ao se tornar mãe, você nem pensa mais tanto em você, mas sim em como cuidar e proteger seu filho e se eu pudesse, guardava ele numa caixinha longe de tudo. Torço para que possamos ter uma vida normal novamente, como poder voltar a minha rotina de trabalho e faculdade mesmo maternando, assim como nossos planos de visitas e viagens em família e amigos para estarem presentes no crescimento e desenvolvimento dele, principalmente porque agora ele está numa fase de curiosidades, a de querer conhecer tudo e a todos ao seu redor. Mas com muita fé, sei que tudo isso passará e enquanto isso, aproveito o tempo que temos juntinhos, ainda mais durante o momento da amamentação, só eu e ele, olhos nos olhos e dessa maneira, nasce a maior troca de amor e conexão que eu já pude ter e sentir na vida. 

Emanuelle, Mãe da Maria Izabel:

A amamentação é algo que se quer pensava que seria tão desafiador, a maternidade em si certamente é o maior desafio em que já vivi, a minha experiência como lactante foi curta, durou apenas 2 meses e meio. A baixa produção de leite não era capaz de suprir a fome da minha Bebel, foram dias de “sombra”, tinha um lado que eu queria amamentar e outro que estava vendo que só o meu leite não estava dando conta, tanto que tomava remédios prescrito pelo meu médico, de várias receitas para ver se aumentava a minha produção, tive assistência de amamentação mas tudo em vão.Quando numa certa noite, ela acordava a cada 1 hora de madrugada com muito choro e fome, foi então que entrei em desespero, tendo que aceitar a realidade e encarar com todas minhas forças pelo bem dela. Sendo a introdução a mamadeira a única forma para satisfazer totalmente a necessidade dela, mas ainda não deixei de amamentar, fomos assim intercalando a quase um mês, mas o que mais temia e já esperava aconteceu, minha filha mesmo não aceitou mais minha entrega.Desde aquele dia então a minha conexão de amamentar a minha filha teve fim, não um fim que eu tanto almejava, mas um fim de experiência e tanto para toda nossas vidas,  minha e dela, pois é realmente inexplicável, um amor intenso que nutri e fortalece. 

E hoje mesmo com o leite de fórmula a minha conexão de amor com a Bebel sempre existirá ao saber que mesmo assim estou alimentando da maneira como posso. Ser mãe é assim, uma montanha-russa de emoções, cheia de altos e baixos e aquele friozinho na barriga e está tudo bem ser assim, pois somos acima de tudo humanas e o que houver, o amor e a conexão entre mãe e filho vai muito mais além. E a maternidade perante o cenário atual se torna preocupante, mas o instinto materno é de proteção e tudo ainda é incerto o que faz nos levar nós como mães a pensar ainda mais na saúde dos nossos filhos. Ficar em casa é saber que ali há proteção e é o melhor que podemos fazer nesse momento, e o nosso refúgio vem de Deus, ele nós guarda de todo mal, nós como Mães nunca podemos esquecer da grandeza dele, pois aquilo que não está em nosso alcance, com toda certeza estará nas mãos do criador.

Enfim, a maternidade real com o dia das mães ganha ainda mais poder ao ressignificar na realidade atual, afinal nos mostra o valor das simples e verdadeiras coisas que dão sentido à vida. E hoje em meio ao caos, eu tenho a absoluta certeza mesmo ainda não sendo mãe, mas como profissional que não só eterniza como tem uma vivência com cada uma das mães, que quem cria esse laço duradouro e essa ligação afetiva são elas próprias, independentemente do tipo de parto ou de amamentação. Contudo, não percam tempo, provando que é uma mãe exemplar, ficando preocupada com o que os outros vão pensar ou achar, se desgastando com palpites desnecessários e afins. Busque por uma rede de apoio e seja mãe, seja humana, seja você, seja o que você sente! Continuem assim, se conhecendo, se respeitando, se perdoando e se abastecendo pelo amor que os uni em um só. Saibam que sempre serão a melhor mãe que conseguirem ser e para seus filhos sempre a melhor de todas, desfrutem e tenham um:

FELIZ DIA!

Para esse projeto fotográfico foram tomados todos os devidos cuidados para a proteção  e o bem de todos.

10 Mai 2020

A Maternidade Real na Realidade Atual

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